domingo, 16 de agosto de 2009

1º DIA

Hoje me liberto das obrigaçoes universitária e apenas sigo os hobbies de que ela me dotou.
Muito escrevi numa tal prova de genética. Pouco me interessava, naquele momento, detalhes do DNA, a revolução dos OGM’s. Ali, com os ossos amargos de tanta cadeira, meus batimentos já ritmavam com a cadencia tácita do mar que me aguardava.
No entanto, apenas chegamos. Uma conversa fiada no carro, um sono profundo no barco e pronto. Cá estamos. Areia branca, céu e mar.
O dia efêmero, aqui na Ilha das Peças. O sol brilhou forte no poente sinalizando pra nós, o novo. Num curioso cemitério, nos sentamos em circulo para as apresentaçoes. Somos dezessete dentre homens e mulheres. Curiosos, retraídos. Protegendo-se nos dogmas da vida social.
O líder, prudente, deu-nos voz de entrada: Daqui pra frente, seremos todos iguais. Esqueçam seus livros, suas academias; enterrem seus conceitos; dissolvam suas consciências. Aqui vocês morrem. Aqui vocês nascem!
No final, toda a minha experiência se deveria à estas palavras.
Um farto banquete, regado a camarão e peixe. Uma saidera num bar que exala cataia. Meninas e mauricios na coceira do ultimo banho. E a desajeitada entrega do corpo a um sono tranqüilo. Esse, o resumo do dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário